13 de janeiro de 2007

E depois das festas...

Há coisas que são somente uma questão de inspiração... outras há que são uma questão de tempo... e outras ainda há que são as duas! A minha falta de assiduidade da actualização do blog enquadra-se nesta ultima...Apesar de não acontecer nada poderia discorrer sobre qualquer coisa que ando a fazer ou uma situação que me tenha tocado particularmente... Mas o problema é que é mesmo falta de tempo e de inspiração... não há um assunto que me leve a quebrar a inercia literária e ponha algo revolucionário aqui patente.
Houve uma altura em que me apeteceu escrever sobre as festas do fim de ano mas achei isso tão banal que passou ao lado... O bom dessas festas é que cada um as sente à sua maneira. A minha maneira é aquela ânsia que fosse como quando era criança. Mas nunca voltará a ser... O fim de ano foi calmo, longe da cidade e da agitação típica...
Poderia falar também do que ando a fazer agora no meu trabalho. Isso secaria dramaticamente qualquer leitor mais incauto que aqui tivesse caído da esperança de ler qualquer coisa mais divertida...

Não, não vale a pena ficar à espera, não vou explicar... :)


A falta que me fazem os meus passeios de fim-de-semana... Não devia ter percorrido Portugal centro de lés-a-lés. Para além disso, falta a força impulsionadora desses passeios e isso aniquila toda a hipótese...

Ah, é verdade... Acabei de ver na tv qualquer coisa que me obriga a fazer um comentário: quando é que a igreja católica se deixa de aspirações de que é um lobby e fecha a matraca sobre o aborto? A Igreja tem de perceber que é SÓ uma religião e não um movimento politico e que as igrejas não são casas do partido que se enchem de militantes. O tempo do Salazar já lá vai (por muito que eles pensem que não) e o Cerejeira está a brincar ás escondidas com o Oliveira Salazar lá onde eles devem estar os dois juntos e felizes, e esse sitio não é cá, no Tugal! A opinião da Igreja pesa, sim, mas não é politica, não deve ser, não deveria ser... Já imaginaram se a União Europeia, em Estrasburgo, discutisse a ordenação de mulheres porque o Código de Direito Canónico não permite o livre acesso das mulheres a uma profissão? Caía o Carmo e Trindade! Deixem-se estar a ganhar mofo nas sacristias e comam as hóstias que quiserem mas deixem a politica para quem a faz: movimentos cívicos e partidos.

E sim, sou a favor da liberalização do aborto! Cada um tem o direito de fazer com o próprio corpo, em consciência, o que quiser... é como votar... (não é só para alguns, não é srs. padres?)

1 comentário:

Anónimo disse...

Não quero voltar à discussão. Estou cansado. Provavelmente não me lembrarei mais deste comentário para vir cá defender o que penso. Até já me estou cagando pró assunto, já chateia!
Mas considerar o aborto como algo que se faz ao próprio corpo é, no mínimo, fácil demais. O puto de 3 ou 4 meses que está na barriga da mãe é um puto não é a mãe.