30 de maio de 2006

Lost...

Estou fulo!! Perdi ontem o meu telemovel... e isto irrita-me sobretudo porque não é a primeira vez que o perco da maneira que o perco. Para além de já ter gasto mais do que acho digno nesses aparelhometros. São umas coisas tao simples e tão caras... Ainda não perdi completamente a esperança que o tenham encontrado e dado a guardar a quem de direito, mas é apenas uma réstea. E então se este mês foi bom para estas coisas acontecerem.... Que Junho seja melhor...

25 de maio de 2006

IMPE

IMPE é a sigla de Instituto Militar dos Pupilos do Exército. E essa é a minha casa-mãe. E hoje, dia 25 de Maio, a casa-mãe de milhares de pilões (nome pelo qual nos identificamos internamente e, hoje em dia, mais exteriormente), o Pilão (que é outro nome para IMPE) faz 95 anos.
Na ressaca da implantação da República, o então ministro da Guerra, General António Xavier Correia Barreto, decidiu criar a Obra Tutelar do Exército de Terra e Mar, compostos por três estabelecimentos militares de ensino, dois deles já existentes e mais um criado pelo mesmo decreto-lei de 25/5/1911, nesta ordem: o Colégio Militar (antigo Real Colégio Militar e nossos eternos rivais), o Instituto da Torre e Espada (antigo Instituto D. Afonso e actual Instituto de Odivelas - sempre para meninas) e o Instituto dos Pupilos do Exército de Terra e Mar. A função (pelo menos) deste último, desde sempre e descrita no decreto-lei: "formar cidadãos uteis á pátria". O primeiro objectivo da sua existência era abrigar os filhos, e sobretudo orfãos, de militares, providenciando ao mesmo tempo a formação técnica necessária. Ao mesmo tempo, orientavam-se essas mesmas crianças para que no futuro pudessem incorporar os quadros das Forças Armadas no futuro. No caso do Pilão, as crianças que entravam na instituição eram sobretudo filhos de sargentos e praças, pelo que os filhos de oficiais iam sobretudo para o Colegio Militar (daí a sua maior fama). Com o passar dos tempos essa diferença de classes foi-se esbatendo embora essa orientação de classes tenha deixado as suas marcas (boas e más) no modus operandi de cada instituição: o Colégio Militar ainda hoje tem os anos catalogados pelo sistema antigo (5º ano-> 1º ano... 12º ano -> 8º ano) apesar da optima qualidade de instalações e, não duvido, de ensino. Mas são, sem dúvida mais rigidos e arcaicos, em relação á filosofia do Pilão. Se há instituição que conheço em que a mítica virtude tuga do desenrasca está bem vincada é mesmo no IMPE. E foi, talvez, graças a essa filosofia de formação técnica rigorosa e criativa que o Pilão sempre esteve na vanguarda do ensino, tendo, ao contrário do Colégio, sido agraciada com a criação dos Cursos Superiores Politécnicos, hoje Bacharelatos (Engenharia Mecânica; Eng. Electrónica e Telecomunicações; Eng. de Sistemas de Potência; Contabilidade e Administração). A formação superior era uma necessidade e foi concretizada, abrindo assim uma via para um caminho não-militar mas cumprindo sempre o ideal do General António Correia Barreto de "formar cidadãos uteis á patria". E não é raro encontrar Pilões nos mais altos cargos quer de empresas , quer do Estado. Ainda assim, nos últimos anos, o sonho da Licenciatura 100% pilónica é algo ainda muito forte, apesar dos diversos protocolos de entrada directa para conclusão bi-etápica de licenciatura assinado com diversas instituições do Instituto Politécnico de Lisboa.
O Pilão foi a minha casa de 1990 a 1998, não tendo tirado lá a minha licenciatura (que tirei na Faculdade de Ciências de Lisboa). Foram 8 anos com coisas boas e coisas menos boas, como em todo o lado, mas das quais, felizmente, ficaram muito mais boas memórias. A essa casa devo a minha educação e, raro nestes dias, grande parte da minha formação moral e ética. Quantas escolas cumprem esse desígnio? Educação não é só Instrução e num mundo em que muitos apregoam a gritante falta de valores, o tirar a vida por "dá cá aquela palha", instituições como esta têm e fazem todo o sentido de existirem. Há uns anos atrás (estava eu quase a acabar o curso) não era isso que entendia o Governo, chegando mesmo a ser noticiado que o IMPE iria fechar... e durante 2 ou 3 anos não houve mesmo admissões ao 5º ano. "Porquê", pensaram eles, "ter duas instituições que devem ser a mesma coisa e até estão relativamente perto, geograficamente?" Estavam tão longe da realidade (porque NÃO são nem nunca foram, definitivamente, a mesma coisa)... Mas alertando quem de direito, essa decisão foi revogada e há 2 anos que voltou a haver novos Pilões a correr pelo Instituto.
Encontrei nessa altura má um professor meu do Secundário (que até era também director de curso do Secundário) quando andava ás compras e perguntei-lhe como é que as coisas iam. Tanto ele como a sua mulher deixaram transparecer a sua tristeza, ao dizerem que era uma desolação ver a parada da 1ª secção (onde se leccionam o 2º e 3ºs Ciclos) á hora do lanche quase vazia. Se a mim me doeu eu imagino a eles: afinal, muito antes de eu ter lá entrado já eles aí ensinavam.
O Pilão a isto sobreviveu e a tudo sobreviverá, disso tenho a certeza. É uma casa apaixonante, rica em tradições, edificante em carácter, democrática em essência, fraterna de coração, única no Mundo... uma "casa tão bela e tão ridente, que tem por lema seu: Querer é Poder! Querer é Poder!"

23 de maio de 2006

De molho...

Como dizia alguém ;) "está mais que provada a importância do fim de semana!"... E não é que foi mesmo? Não, não li a Manopla de Karasthan mas fiz algo muito melhor, vivi que nem um puto (sim, como se fosse muito velho, HA!) : só vi televisão e vi um DVD e joguei computador (Heroes of Might and Magic IV - um dia faço um post sobre isto, na onda do velhinho Templo dos Jogos...)... e dormitei (o que sabe sempre bem ao fim de semana)... Tudo tem o seu lugar na vida e acho que, olhando pra trás, está na hora de descansar... os meses anterior foram riquissimos em passeios e visitas. Praticamente toda a região de Lisboa e Vale do Tejo, Beira Litoral e boa parte do Alto Alentejo foi batida, o que é muito quilometro... o corpo nao é de ferro e com mais um ano de trabalho continuo e tanto quilometro feito ele tinha de dizer "basta!"... A alma pode ser indestrutivel, o desejo de saber e conhecer mais, irredutivel, mas o corpo tem limitações... Mas isso, nada que uns fins de semana calmos não resolvam... Penso e acredito que quando a alma está ricamente alimentada e repousada, que a recuperação do corpo é significativamente mais rápida. Mens sana in corpore sanum já diziam esse grandes malucos dos romanos que inventaram mais uma maravilha da civilização: os banhos! E é a ansiar por um banho bem relaxante que vou continuar a trabalhar, até porque tenho de por as mãos em algo muito, muito poeirento a seguir. Ai, santa auguinha... ;)

19 de maio de 2006

Sopas...

Estou tão cansado... mas tão tão tão cansado... se me dissessem que amanha ia de férias eu achava que seria mentira... mais do que na semana passada (e esta que passou tão rápido, céus...), preciso MESMO de descanso... E estou tão cansado que o meu post vai ficar por aqui (não por rudeza mas porque nao tenho mesmo nada para contar ;) )...

P.S.- Ah, e o casamento correu muito bem e só graças á geração anterior á minha é que tive um oásis (vide post anterior) assim dos grandes... :)

12 de maio de 2006

Arroz à Esquílo e descanso...

Depois do sucesso retumbante (lol) que foi o meu post ontem, decidi hoje boicotar a adição de mais uma pérola da sabedoria e fazer uma projecção do que podera ser o meu fim-de-semana. E tudo se resume a uma palavra: Sahara! Sim, já estou a ver os camelos e muito poucos oásis... Amanhã tenho um casamento e isso pra mim significa uma coisa: seca. Compreendo que seja uma festa mas quando só se conhecem os noivos, a irmã da noiva (e familia), a mãe da noiva e a minha namorada (e familia) num casamento que terá 10x mais gente devo dizer que é uma boa oportunidade para treinar a táctica da camuflagem "á esquilo": low profile e pouca conversa. A tactica é assim denominada devido ás incontáveis horas que eu e o meu amigo Alberto passámos a jogar Star Wars. Certos níveis so podiam ser passados a correr como se não houvesse amanhã pra nao apanhar os inimigos todos em cima - não havia lightsaber que aguentasse... Como os bonequinhos saltavam imenso, pareciam esquilos e daí a espressão "fugir á esquilo"...
Amanhã não vou passar níveis mas é como se fosse. Não gosto muito de multidões (excepto as do Euro 2004 - ahhh, a saudade...) e quando tenho de fazer boa figura, então, o melhor é estar como se não estivesse lá... á esquilo :)
No Domingo não sei o que vou fazer mas eu queria tanto descansar... tanto... e se possível dar o meu 2º banho do ano... mas eu só queria descansar... mais nada... ler a minha Manopla de Karasthan e vegetar... mais nada... a vida é tão simples e com prazeres tão simples...

11 de maio de 2006

Elas andam aí...

Antes de mais nada, estou danado com os senhores que permitem à minha pessoa ter aqui um blog, visto que a sua eficiência em pôr os post e comentarios online está a deixar muito a desejar.... Mas adiante...

Tinha tantas coisas para falar mas não me lembro de nenhuma em particular. Prefiro então fazer um balancete do que tenho feito (pode ser que venha daí alguma ideia)...
Estes dias têm sido algo agitados com concertos a dar, muito trabalho na fábrica e alguns passeios por aí... Os dias puxam a isso, o calorzito já se faz sentir e num destes dias, acho que até foi no 1º de Maio (sem desrespeito por ninguém que tenha trabalhado por aí), fui até à praia... mais concretamente, Foz do arelho city... aos anos que lá não ia... Mas a lagoa continua na mesma e a água também - gelada! Lembrei-me então que estávamos em Maio e tudo se justificou. No entanto, nao demovido pelo gelo, fui á procura de um local qem que a dita água estivesse mais quentinha... e como quem procura sempre alcança, lá alcancei um local uns bons graus acima! Soube tão bem... O primeiro banho do ano é sempre um luxo e quase inesquecível.

Ainda não tive ideia nenhuma...

E já vamos quase no meio do mês... O calor continua a aumentar e já se começam a contar os dias para férias... a mim faltam-me precisamente 2 meses e 14 dias. Vão passar que nem um tirinho... as férias, não os 2 meses e 14 dias...
Tudo isto me faz lembrar do bem que as pessoas s snetem ao não fazer nenhum. Mas não fazer nenhum também exige uma certa perícia e, até mesmo, uma certa arte. caso contrário cai-se no aborrecimento, o que contraria em absoluto todo o conceito de férias. Ir de férias para nos chatearmos é rídiculo. Faz tanto sentido como o um Urso polar no deserto (que se calhar já por lá andaram)... Mas as pessoas gostam imenso de não fazer nenhum. Pelo menos eu e os que me rodeiam adoramos. Mas atenção que eu encaro as minhas férias não como algo que devia ser frequente e natural mas sim como um prémio pelo esforço desenvolvido ao longo do ano. Acho que também podiam ser mais dias mas isso é outra história (p.e. acho que na quadra natalícia, desde a véspera de Natal até ao ano novo, devia haver férias - são 6 dias, o que é isso?...). Mas falo sobretudo do prazer que é ir para férias com o dever cumprido, consciencia tranquila e sabermos que estamos a gozar algo que fizemos por merecer. É tão bom... E depois há o ir pra férias ainda a pensar no trabalho e em vez de se levar a cabeça para descontrair, ela fica em casa, ou pior, no trabalho. Esse é o maior erro que se pode fazer. O corpo humano está preparado pra uma carga de trabalho/stress média ao longo do ano e, como sabemos, o stress é gerado (e sofrido) em grande parte no cérebro. Deixar o cérebro no local de stress é um erro, parece-me portanto. Temos de aproveitar esses dias para quebrar a rotina. Lembrei-me que havia um povo que tinha um ritual anti-rotina: quando chegava a uma certa altura do ano, partiam da sua aldeia para outro ponto da região e aí organizavam um festival em honra de um dos seus deuses durante uns dias. Escusado será dizer que quando (por algum motivo) nao faziam esse ritual as coisas nao corriam bem e entao decidiram ser obrigatório que TODOS o fizessem, não fossem os deuses ficar furiosos e descarregar neles a sua raiva.
De qualquer forma, com deuses ou sem eles, as férias fazem falta, estão quase aí e... vou parar de falar em férias porque estar a falar de férias no trabalho é masoquismo :)

Viram como tive uma ideia :)

E desta acho que compensei!