19 de agosto de 2007

..."É giro não é?"...
"Bah, oauis, c'est trop cool! Il y a pas des choses comme ça en France!"...
"Então e as Ardenas?"
"Oh, c'est pas tout a fait comme ça... pas si grand... tout à fait pas si beau... en plus, aux Ardennes on peut sentir la fumée des voitures encore..."

...Vou no carro e sinto a luz... mas o mais estranho são as sensações que tudo isto traz... e pela primeira vez desde há muitos muitos anos, tenho essa sensação estupida da partida, de alguém que vai partir do mundo que me rodeia... uma sensação em tudo semelhante à que eu sentia quando os meus tios e a minha avó partiam para França no final do Verão e eu queria partir com eles para que aqueles dias fossem infindos... será que também quero isso desta vez?
Chamo a esta luz "a luz do adeus"... qualquer coisa que anuncia o fim de um ciclo, curto ou longo, mas um fim de um ciclo... é uma luz nostalgica, uma luz, no entanto, confortante, mas não como aquela luz do por do sol que nos diz "hoje acabou-se, mas amanhã isto continua"... conforta por que é quase uma chamada de atenção para reflectirmos sobre tudo o que vivemos nos ultimos tempos, quase que a dizer "Quem é bom para ti, quem é?"... mas é simplesmente a luz do acabou-se! Como pode isso ser? A luz está associada á presença, à existência, ao que chega e não ao que parte!... Mas sim, eu sinto que também serve esse propósito... Com a luz, tudo é possível... Tenho o meu coração que não me deixa mentir...

5 comentários:

Anónimo disse...

Estás a receber o dobro daquilo que deste. Vive o teu ódio e rancor, afoga-te nele. O teu tempo de esperança e salvação já passou... E sabes porquê? Porque tu gostas de estar na escuridão! DEixa-te por aí ficar ou então cresce parqa o mundo! Já não és um puto de 15 anos!

Hélio disse...

Com um comentário desses, nao sei quem é que está a viver na escuridão...

Hélio disse...

Mais uma vez te digo, sei bem quem és... O teu discurso não muda, nem o teu modo de acção... nas alturas em que mais necessitei, em que o caos se encontrava um pouco em mim, foram as alturas em que mais para baixo me empurraste, com os teus comentários absolutamente desnecessários e ainda mais caotropicos...que prazer supérfluo é que tu retiras disso?? Mas, desta vez, enganaste-t, sabes? Não estou onde pensas que estou e se falo de assuntos mais obscuros é porque sinto a Luz comigo, observo que estas coisas absurdas, absurdas num mundo de Luz, existem e trago-as á luz para que "vejam" que não têm mesmo lugar de existir... Os defensores da Luz (não me auto-denominando como tal) não agem como ages, não querem (á força toda, pelo que vejo) que a escuridão em que podem estar (como qualquer humano) ou estiveram afecte os outros; antes, partilham (quanto muito) as suas más vivências com outros para que os outros as evitem ou percebam o que é que eles aprenderam com as mesmas... Só assim, acredito, o mundo ficará mais claro dia-a-dia...

Anónimo disse...

és tão utópico, coitadito... Ainda bem que sabes tudo e tudo detens!
Sabes a verdade, tudo agarras! Acredita, rende-te às evidências do que és. Nada és! Nada consegues deter e sabes porquê? Porque não sabes verdadeiramente quem eu sou, não me conheces! Deixa-te ficar na tua misera caserna, não és ninguém para falar de luz ou escuridão. És apenas um rato a tentar sair da toca escura e porca onde te enfiaste. Rende-te a essas evidencias. Chamas-te defensor da luz! Pobre luz! És uma pessoa horrivel e despresivel, sabes? Nunca te empurrei, sempre para lá foste parar! Porque sempre precisaste que os outros te fossem salvar. Coitadito. Nunca foste capaz de passar pelas coisas sozinho, não é? Mais um vez te digo. Rende-te à evidencia que essa tua cabecinha é fraca e nada percebes de luz! Em vez de atacar, olha para ti. Cada vez que abres a boca sai nódoa! Para quem vive na luz e sabe ver muito bem as coisas, só sai bodega, não achas? Um dia, quando aprenderes verdadeiramente o que és, talvez saibas alguma coisa daquilo que te digo.

Hélio disse...

Hás-de me dizer quem te nomeou detentora da verdade e não avisou...
Lamento-te, sabes?, mas nao me arrependo do tempo que gastei contigo... não te ataquei, não ataquei ninguém, creio eu... se entendes tudo como um ataque, tenta vislumbrar contra quem é que estás em guerra... Agora, não tens minimamente o direito de entrar num sitio como este, a atirar acusações a torto e a direito... achas que me conheceste? Parabens! Talvez agora possas aplicar, finalmente, esse mesmo conhecimento a ti mesma.. e ficar em paz contigo e com o mundo...