(o "reptil foi, mais uma vez, lançado pela ©, a foto é, mais uma vez, minha...)
Para uns é o acaso... para outros "estava escrito"... Para mim, é uma coisa e a outra!... É difícil de explicar mas vou tentar...
Às coincidências chamo-lhes outra coisa - sincronicidades. O termo não é meu, nem a definição mas a verdade subjacente é limpa e fácil de entender. Para nós, comuns mortais, quando algo acontece que calha (sem que façamos esforço para isso) na hora H, no momento M em que "dá jeito", o pessoal diz "olha! calhou!", ou "isso foi uma grande coincidência!". Mas agora imaginem que as nossas vidas de Humanos têm o seu timing próprio, têm o seu ritmo, cada qual com o seu destino, cada qual com as suas lições a aprender... Ora, convém, já que estamos todos interligados, que (de quando em vez) os nossos ritmos pessoais coincidam com os de outras pessoas. Isso pode acontecer intencionalmente - o que chamamos de encontros marcados, entrevistas e afins -, e pode acontecer sem querer - o que chamamos de coincidências. Quer num caso, quer no outro, isso são sincronicidades (do gr. Syn (ao mesmo) + chronos (tempo)). A diferença é que uma é propositada, e a outra não. E é esta última que mais nos espanta, acima de tudo quando é uma boa sincronicidade.
Mas a palavra a reter aqui não é a greek-derived. A palavra a reter aqui é LIÇÃO. Ah, e PROPÓSITO. Porque todas as sincronicidades têm um propósito, termo não só utilizado no sentido mais corrente, mas também no sentido "estava escrito". Assim tinha de ser, tem uma razão. E tinha de ser porquê? Lição. Ao aceitarmos uma sincronicidade estamos a aceitar a potencial lição ou o potencial pacote de lições que lhe estão intrinsecamente ligados. As lições podem ser as que bem imaginarem, cabe a cada um identificar (caso contrário não se terá aprendido nada). E há, como é óbvio, umas mais fáceis de engolir, mais adoçadas, e outras mais amargas e duras... quais delas duram mais na nossa memória? e quantas não se voltam a repetir? (sincronicidades fora, claro...)
Às coincidências chamo-lhes outra coisa - sincronicidades. O termo não é meu, nem a definição mas a verdade subjacente é limpa e fácil de entender. Para nós, comuns mortais, quando algo acontece que calha (sem que façamos esforço para isso) na hora H, no momento M em que "dá jeito", o pessoal diz "olha! calhou!", ou "isso foi uma grande coincidência!". Mas agora imaginem que as nossas vidas de Humanos têm o seu timing próprio, têm o seu ritmo, cada qual com o seu destino, cada qual com as suas lições a aprender... Ora, convém, já que estamos todos interligados, que (de quando em vez) os nossos ritmos pessoais coincidam com os de outras pessoas. Isso pode acontecer intencionalmente - o que chamamos de encontros marcados, entrevistas e afins -, e pode acontecer sem querer - o que chamamos de coincidências. Quer num caso, quer no outro, isso são sincronicidades (do gr. Syn (ao mesmo) + chronos (tempo)). A diferença é que uma é propositada, e a outra não. E é esta última que mais nos espanta, acima de tudo quando é uma boa sincronicidade.
Mas a palavra a reter aqui não é a greek-derived. A palavra a reter aqui é LIÇÃO. Ah, e PROPÓSITO. Porque todas as sincronicidades têm um propósito, termo não só utilizado no sentido mais corrente, mas também no sentido "estava escrito". Assim tinha de ser, tem uma razão. E tinha de ser porquê? Lição. Ao aceitarmos uma sincronicidade estamos a aceitar a potencial lição ou o potencial pacote de lições que lhe estão intrinsecamente ligados. As lições podem ser as que bem imaginarem, cabe a cada um identificar (caso contrário não se terá aprendido nada). E há, como é óbvio, umas mais fáceis de engolir, mais adoçadas, e outras mais amargas e duras... quais delas duram mais na nossa memória? e quantas não se voltam a repetir? (sincronicidades fora, claro...)
13 comentários:
"... quais delas duram mais na nossa memória? e quantas não se voltam a repetir? "
adorei o teu blog. Mesmo. De uma profundidade e sensibilidade raras.
Boas festas para ti.
Um abraço e um sorriso
Susana
Obrigado pelo elogio, Susana! Não é nada de extraordinário. Se escreveres com Amor ao que fazes e com Intenção, verás que obterás o mesmo resultado que eu. Porque é isso que transparece das palavras...
... e obrigado pela visita! Volta sempre!
Boas festas para ti tb e tudo de Bom!
só queria dizer que o justo atributo deixou-me feliz. Colocaste por aqui um sorriso. Neste Natal, nem imaginas a importância desse sorriso.
Obrigada.
Su
Tal como já te disse: nada acontece por acaso ;)
Beijitos :)
bem... pode ser que à terceira seja de vez! :)
sabes que penso muitas vezes que o que acontece já estava escrito, mas depois também pergunto: seremos marionetas na mão do destino? e não gosto nada dessa ideia.
as lições destas coincidências são para ser digeridas devagarinho sem tentar querer perceber logo tudo o que se passou. aliás, acho engraçado não perceber... achar estranho... ter dúvidas...
e ficar com elas na nossa memória muito tempo! porque é sinal que são boas e não as queremos apagar.
claro que isto está completamente diferente dos outros comments que fiz, mas... tinha que ser? :)
Sim. Tinha que ser.
:|
Falas em coincidências. Eu acredito que não sejam coincidências. Por experiência própria assim o digo. Têm entrado pessoas na minha vida no momento certo. Como se um deus, uma força maior, as tivesse colocado ali para me ajudarem. Porque surgem elas nessa altura tão precisa? Acaso? Não me parece!!
Jinhos :)
Mas precisamente Only! É isso que quero realçar! :) Não há coincidências. O que poderá haver é o inesperado porque o Propósito de isso acontecer sempre lá esteve. E é esse inesperado que nos surpreende... e nos ajuda (por constrangimentos culturais/linguísticos) a que lhes chamemos coincidências (um conceito que implica obrigatoriamente aleatoriedade total).
Beijinhos :)
Eu percebi que era isso que querias realçar ;). Só quis mostrar que concordava contigo. Talvez me alongue nos argumentos noutra altura, noutro lugar, quem sabe! :)
Eu levo as sincronicidades como coincidências, não pelo facto de estarem previstas mas pelo facto de estarmos abertos a reparar nelas e naquele momento... Uma questão do terreno estar pro´pício, de a sorte faz-se ou o azar faz-se (vá lá, que também podem ser más). Apesar de acreditar ser possível haver um destino ou uma rota, claro que a velocidade com que o percorremos e os diferentes caminhos que nos levam a ele podemos alterar (e quem sabe também o destino, se mudarmos muito de caminho). Em geral penso assim, mas é certo que tenho tendência a levar essas sincronicidades, sobretudo as grandes e evidentes, para o campo da sorte e azar e não para a preparação. Porque essa preparação não garante nada, é só uma preparação..., mas importante.
Ó Hélio, tu pões-nos estes posts e eu acabo sempre por fazer um XXL e sinto sempre que falta muito. Vou parar :-) eheh
:) gostei muito do teu blog..
em particular deste teu texto. o conceito de sincronicidade ou coincidência singnificativa.. Jung foi brilhante. beijinhos!
:) ok, transporto agora eu a resposta ao teu comment no meu blog..que está a arder, literalmente, com o post do tarot. coincidência ou não. vá-se lá saber. :(
bem, ao que parece não tendo tu travado com as teorias de Carl Jung descreveste de forma muito próxima o entendimento que o teórico tinha acerca do assunto. Acho que irias gostar de ler a teoria da sincronicidade dele e dos fenómenos significativos. muita da teoria dele uso para fundamentar a minha visão do tarot.
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