28 de abril de 2009
"In the beginning the Elder Children of Ilúvatar were stronger and greater than they have since become; [...].And Oromë loved the Quendi (the Elves), and named them in their own tongue Eldar, the people of the stars; but that name was after borne only by those who followed him upon the westward road.
Yet many of the Quendi were filled with dread at his coming; and this was the doing of Melkor. For by after-knowledge, the wise declare that Melkor, ever watchful, was first aware of the awakening of the Quendi, and sent shadows and evil spirits to spy upon them and waylay them. So it came to pass, some years before teh coming of Oromë, that if any of the Elves strayed far abroad, alone or few together, they would often vanish, and never return; and the Quendi said that the Hunter had caught them, and they were afraid. [...] Now Melkor greatly hated and feared the riding of Oromë, and either he sent indeed his dark servants as riders, or he set lying whispers abroad, for the purpose that the Quendi should shun Oromë, if ever they should meet. [...]
But of those unhappy ones who were ensnared by Melkor little is known of a certainty. For who of the living has descended into the pits of Utumno, or has explored the darkness of the counsels of Melkor? Yet it is held true by the wise of Eressëa, that all those Quendi who came into the hands of Melkor, before Utumno was broken, were put there in prison, and by slow arts of cruelty were corrupted and enslaved; and thus did Melkor breed the hideous race of the Orcs in envy and mockery of the Elves, of whom they were afterwards the bitterest foes. For the Orcs had life and multiplied after the manner of the Children of Ilúvatar; and naught that had life of its own, nor the semblance of life, could ever Melkor make since its rebellion in the Ainulindalë before the Beginning: so say the wise. And deep in their dark hearts the Orcs loathed the Master whom they served in fear, the maker only of their misery. This it may be was the vilest deed of Melkor, and the most hateful to Ilúvatar."
J.R.R. Tolkien - "The Silmarillion" - Chapter 3 (1977)
24 de abril de 2009
We're the key to a hidden tomorrow
We're the keepers of justice and hope
The flower that breaks through the black crust of sadness
We are many, we're proud, we're as one…
And we're the millions of grains on a seashore…
We're the spark of the earth, of the moon and the sun,
We're the blind eyes of love and endless devotion,
We are many, we're proud, we're as one…
We're as one…
We're as one…
Time is high. Now's the time
For a mindrevolution
You can change and it starts
Like a wave deep inside
Everything you send out
Will come back to the giver
With the blind eyes of love
You're saving your soul
And the world
Shine on!
Shine on, the next big company is buying your soul
Stand up!
Stand tall, you are a customer but you ain't no fool
Shout out!
Shout NO! when all they want is to sell you more time
Get up!
Get out, get in your car and we'll go for a ride…
Take a trip down the backstreets of the brave and free
Where the handful will prosper without shame and face…
There's a legion of "different" realities.
It's a crime,
It's a shame,
And disgrace!
Get home!
Get on with all the things that you need to be
Be real!
Be true, enjoy the power and start to believe
It's you!!
It's you, you know you live and you learn to be free…
Think twice,
Think straight and soon you climb up the old learning tree…
There's a businessman's dream to embrace this town…
But his goodwill is hollow and without soul
In most repulsive ways he'll exploit our land
Then in time kick us out
Then in time kick us out
In the cold!
We're the keepers of justice and hope!….
Time is high. Now's the time
Time for a mindrevolution
Time is high. Now's the time
It's time for a mindrevolution
What's the shape of our dreams in the twilight?
What's the sound of a working mans heart?
What's the weight of the burdens he carries?
What's the story behind all the scars?
All the labour makes a grown man go humble
All lost credos he desperately seeks
All the images of lives not forgotten
Taking shape when he's losing his sleep
What's a good man to do with his visions?
What's an honest mans role in this scene?
What's the price for a life extraordinary?
What's that echo now?….
"I have a dream"…
When's the right time for mindrevolutions?
As we travel the unknown to touch all our goals
And we're finally hitting this sharp resolution
In our hearts, in our center of all…
We're the key to the hidden tomorrow…
We're the keepers of justice and hope,
The flower that breaks through the black crust of sadness…
We are many, we're proud, we're as one!…
And we're the millions of grains on a seashore…
We're the spark of the earth, of the moon and the sun…
We're the blind eyes of love and endless devotion…
We are many, we're proud, we're as one!…
We're the millions that travel beside you…
We're not asking for much on our way…
Did I hear someone whisper "compassion"?
We are many, we're proud and we're here!!
We're the key to the hidden tomorrow…
We're the keepers of justice and hope,
The flower that breaks through the black crust of sadness…
We are many, we're proud, we're as one
We are many, we're proud, we're as one…
Kaipa – Mindrevolutions (2004)
Eis o meu novo vício!… peço desculpa por não colocar aqui a música mas acho que ninguém que visite o blog tem tempo para ouvir 25 minutos de musica… mas garanto-vos, está plenamente à altura da letra. E tenho a certeza quase absoluta que, quer a letra quer a musica, vieram directo do Outro Lado… para nosso Bem.
21 de abril de 2009
“If a man is offered a fact which goes against his instincts, he will scrutinize it closely, and unless the evidence is overwhelming, he will refuse to believe it. If, on the other hand, he is offered something which affords a reason for acting in accordance to his instincts, he will accept it even on the slightest evidence. The origin of myths is explained in this way.” Bertrand Russell
Há já muito tempo que não faço um comentário a um dos meus “amigos” filósofos que recorrentemente aparece por estas bandas (bem, há muito que não faço um post, ponto!), após me ter aparecido esta citação, decidi voltar aos “grandes” palcos “bloguentos”.
Esta constatação de Russell sobre a natureza humana das nossas constatações ou crenças é a descrição cabal da nossa natureza ou grande tendência 3D. No geral, como Humanos que somos, gostamos muito de provas palpáveis sobre tudo. Todos temos um grande gene de S. Tomé que vem ao de cima para que tenhamos as maiores certezas sobre tudo. Isto é pensar “dentro da caixa”. A dependência material, tridimensional das nossas crenças, é quase um facto implicito á nossa existencia: repare-se que a primeira coisa que pensamos quando se nos apresenta qualquer coisa é “deixa cá ver no que é isto vai dar”. Resultados. Causa-efeito. Provas. Entra porco sai chouriço. Não importa a maneira como isto vai acontecer, o que importa é que aconteça. Se possível, já. E se acontecer, acreditamos piamente porque resultou! Bem, e então, caro amigo Russell, que dizer sobre a Fé? Que perspectiva tem sobre a Fé? Que lugar tem ela na nossa existência, no nosso quotidiano, no nosso dia-a-dia? É simplesmente o acto de esperar até que alguma prova venha, ou é simplesmente o simples acto de acreditar sem prova alguma?… É que a constatação de Russell nao tem em conta este dado que está bem presente nas nossas vidas. A Fé em algo. A Fé em Deus. A Fé nos outros. A Fé em nós mesmos.
A Fé é um estado necessário à nossa existência (assim o proclamo do alto da minha "imensa" sabedoria). Nós dependemos muitas vezes da Fé, muito mais do que o que pensamos. Falando brevemente por experiência própria, tendo perdido (não sei se temporariamente) a Fé em certas coisas, sinto agora a falta dessa base de sustentação inabalável que me apoiava todos os dias, que me fornecia a segurança e o bem-estar interno que necessitava para poder prosseguir o meu caminho. Perdê-la foi, em primeira instância, um choque terrivel, e noutras instâncias, o desabar de toda a existência pessoal, tal como a concebia. Começou por uma constatação muito simples, do tipo “E se as coisas não forem assim?”, passando à constatação de “mas eu nao tenho que acreditar em algo que não faz sentido dado o quadro actual das coisas”, levando à perda da Fé no que antigamente acreditava inquestionavelmente. Em suma, não tenho pedras basilares (ou as mesmas pedras basilares). Passei a crer apenas nas perguntas que eu fazia e que me fornecem um dos sustentáculos para continuar a caminhar por este mundo. Não perdi, no entanto, a Fé de todo. Sei disso. Há coisas que continuo a acreditar como Verdades que ardem dentro de mim e que, apesar de ter questionado a sua existência e razão, sinto-as como parte do meu Ser, irrevogáveis e brilhantes. No fundo, é isso que é a Fé: é sentir algo em nós, vivo, e aceitar essa existência como a única prova que necessitamos, fazendo todo o sentido, questionando ou não. Podemos dizer, como eu disse, que perdemos a Fé, seja em absoluto, seja relativamente a algo, mas na verdade não é isso que acontece: há apenas a Questão, há apenas a Dúvida Sistemática, que constantemente podemos sentir que nos assola, mas que é útil, propositada e restruturante – através dela demolimos paredes que impediam o nosso avanço pessoal, limpamos o que já não faz sentido, o que é velho e bolorento, arejando o Ser, abrindo espaço a que pedras de toque surjam para que continuemos a evoluir, a caminhar para um amanhã melhor, mais concreto, propositado e com mais Luz nas nossas Vidas. A Fé, essa, continua sempre lá, mesmo que, por momentos, a sintamos fugidia, ausente ou até mesmo contrária. Tem muitas caras mas o seu objectivo é só um: sentir com muito Amor, e dar-nos a sentir (sem sabermos muito bem porquê ou para quê), aquilo que Somos. Sem dúvidas.