Confrontaram-me, ainda há minutos, com o meu passado. E, mais engraçado, com um momento que eu considero muito positivo! Foi muito giro!
O Passado é algo imutável. Coisas boas ou coisas más, ninguém lhes pode mexer. Jamais! Por um lado isso parece cruel (visto que é impossível passarmos pelo mesmo) mas por outro é um alívio porque NÃO temos de passar pelos mesmos momentos maus. De qualquer forma, o Passado parece ter a irritante mania de nos querer "apanhar". E sobretudo, de tentar subverter coisas boas em coisas más, ou más em boas (ou ainda piores). É aí, nesses momentos, creio, que nós vemos o quão forte nós somos, o quanto estamos em paz com aquilo que vivemos. Tudo o que vivi, bom ou mau, sei que teve um propósito, e aquilo que ficou eternizado foi o que eu sentia na altura. Olhando para trás, posso rir-me, posso chorar, posso sentir saudades mas não quer dizer que voltasse a fazer ou evitasse. Já está feito, teve um propósito! Eu escolho viver no Agora. Se isso implicar ser confrontado pelo que disse ou fiz (que tenho a certeza que o fiz com a maior das Verdades), que seja. Há que separar as coisas, a única variável comum ao (meu) Passado e ao Agora, sou eu! E mesmo essa variável, é isso mesmo: uma variável. Mudei, e mudei porque tenho um Passado. Ou seja, sou e não sou o mesmo. Será necessário julgamento e/ou condenação por isso? Podia agora ir pela questão de crimes (mesmo crimes, termo judicial) passados, criminosos que nunca foram julgados e que o deviam ser, mas não é dessa(s) situação(ões) que falo. Falo do nosso passado pessoal, daquele que só a nós diz respeito, sem dano físico pessoal. E mesmo assim, ele tem essa tendência estranha de "pedir contas"... Então, que peça! Mas que se saiba que, ou já paguei, ou estou a pagar...
1 comentário:
Bravo!Penso exactamente o mesmo.Acho ques as três últimas frases estão muitíssimo certas.
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