Esta é, sem dúvida uma das frases mais proferidas no mundo. Reflexo da curiosidade natural do ser humano (fatal para um certo tipo de felídeo) nela se concentra a essência deste espírito inquisidor que nos persegue. Mas quantos de nós já se perguntaram verdadeiramente porque é que perguntam tal coisa?
Mas mais importante do que isso tudo é a gritante incapacidade de nos fazermos essa mesma pergunta. E, de certa forma, parece que estamos sempre á espera, quando mais precisamos, que os outros no la façam... Esta é um dos grandes enigmas da civilização, este funcionamento da mente indagante.
Há uns tempos atrás eu acabei por descobrir o porquê a esta pergunta. Infelizmente, para a maioria das pessoas, não tem uma explicação facilmente compreendida em termos correntes, vulgo, atingíveis por simples dedução, logico-dedutiva. É preciso ter acesso a outro tipo de consciência para que possamos compreender o porquê (vejo agora) de muitas questões correntes que fazemos sem sequer pensar no que implicam. É preciso abrir o coração e sentir o que realmente está implicado nessas perguntas e no resto da nossa vida e no que nos rodeia. O mundo está a ficar doente com tanta irresponsabilidade e acções irreflectidas que a alguem hão-de magoar, directa ou indirectamente. É um pedido que o Universo nos faz, este "pensem! sintam! sejam!", tão consciente como o que nós fazemos quando perguntamos "o que é que se passa?". Por isso, sejam bonzinhos e façam o que os mais velhos vos pedem.
Por respeito.
A vós mesmos...
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