4 de janeiro de 2006

O que é que se passa?...

Esta é, sem dúvida uma das frases mais proferidas no mundo. Reflexo da curiosidade natural do ser humano (fatal para um certo tipo de felídeo) nela se concentra a essência deste espírito inquisidor que nos persegue. Mas quantos de nós já se perguntaram verdadeiramente porque é que perguntam tal coisa?
Mas mais importante do que isso tudo é a gritante incapacidade de nos fazermos essa mesma pergunta. E, de certa forma, parece que estamos sempre á espera, quando mais precisamos, que os outros no la façam... Esta é um dos grandes enigmas da civilização, este funcionamento da mente indagante.
Há uns tempos atrás eu acabei por descobrir o porquê a esta pergunta. Infelizmente, para a maioria das pessoas, não tem uma explicação facilmente compreendida em termos correntes, vulgo, atingíveis por simples dedução, logico-dedutiva. É preciso ter acesso a outro tipo de consciência para que possamos compreender o porquê (vejo agora) de muitas questões correntes que fazemos sem sequer pensar no que implicam. É preciso abrir o coração e sentir o que realmente está implicado nessas perguntas e no resto da nossa vida e no que nos rodeia. O mundo está a ficar doente com tanta irresponsabilidade e acções irreflectidas que a alguem hão-de magoar, directa ou indirectamente. É um pedido que o Universo nos faz, este "pensem! sintam! sejam!", tão consciente como o que nós fazemos quando perguntamos "o que é que se passa?". Por isso, sejam bonzinhos e façam o que os mais velhos vos pedem.

Por respeito.

A vós mesmos...

Sem comentários: