3 de julho de 2009

Luz... Escuro... Luz... Mais escuro... Mais Luz... menos escuro... Mais Luz ainda... penumbra...

A Vida também é feita de ciclos. Há ciclos para tudo, desde os ritmos circadianos da nossa biologia, passando pelos ciclos de ensino até ao hemiciclo da Assembleia (quem sabe, se fossem um ciclo completo, se não seriam mais competentes?...). São precisos dois pressupostos para que algo seja considerado um ciclo: que hajam, pelo menos, duas fases bem distintas, e que elas se alternem com um determinado periodo (ou ritmo... é como quiserem). Ora, aqui está o busílis da questão: é que havendo pelo menos duas fases distintas, e como o espírito humano nunca deixa de opinar o seu gosto por tudo o que lhe acontece, haverá sempre uma melhor que a outra. Ou seja, estando integrados num ciclo é natural que nos sintamos melhor uma altura, e pior noutra. Perfeitamente normal. O problema reside agora no tipo de ciclo. Porque existem os ciclos virtuosos e os ciclos viciosos e isto é chato. É chato porque à partida obriga á aplicação de uma 3ª dimensão: para cima ou para baixo. São, de qualquer forma, uma espiral.

Observo à minha volta e vejo espirais. Espirais que sobem (poucas) e espirais que descem (mais). Vejo pessoas cabisbaixas e cansadas, vejo poucas caras sorridentes, cada vez menos... é um retrato em espiral o que tiro às pessoas por quem passo... procuro, quase desesperadamente, no rosto de quem passa, a Luz, a Centelha Divina num sorriso, num olhar, num gesto que se escapa pela multidão... Nada, evadem-se perante o meu olhar... Que vergonha haverá em olhar outro Ser Humano? Que ideia foi essa plantada na quase absoluta maioria das pessoas?... Levantem-se!! Vocês têm o Poder!! Não abdiquem dele!! Não desistam perante a existência de ciclos viciosos!! Perguntem quantas pessoas sabem o oposto de 'ciclo vicioso'. Poucas saberão, certamente... É sintomático e é preocupante. Em suma, e é triste dizer isto, a sociedade está doente (ou, pelo menos, adoentada) de uma doença epidémica, em riscos de se tornar, ou com laivos de ser, endémica. Urge, portanto, curá-la. E essa cura começa em cada um de nós. Com resolução, com intenção, com propósito.

Eu comecei há umas semanas a minha cura. Tinha atingido um ponto quase irreparável de ruptura interna, de desespero, de dor e, creio ser isto o pior, de falta de fé. Em mim. Na Vida. Ninguém me arrastou. Não foi como num filme, em que uma pessoa cai no chão e acorda num hospital, quase miraculosamente curado. Nada disso. Fui eu que decidi curar-me. Pedi. Procurei. E estou a ter.
O caminho ainda é longo, como é natural. Tudo é muito recente mas, falando-se de mim, creio que a expressão "ter calma" ou "ir com calma" é quase uma antítese. Não é isso excepção neste caso, em que o meu proprio corpo tem aceitado muito bem a mudança e tem evoluido muito favoravelmente. É claro que as circunstâncias envolventes têm ajudado mas, como em tudo, não se pode ficar quieto à espera que as coisas caiam no colo e foi o que fiz. Ou, como diz o adágio da velha sabedoria popular: "Ajuda-te que Deus te ajudará".

E depois, a fantástica mudança de todos à nossa volta. É quase um acontecimento físico: tu vibras mais e quem está à tua volta acabará também por elevar a sua vibração. Por outras palavras, sê feliz, sorri, e começarás (mais cedo ou mais tarde), como que por magia, a ver sorrisos à tua volta. E sorrirás mais. E eles sorrirão mais.

Espiral Ascendente...

...ciclo virtuoso...

...Luz Total.

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